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 Spare parts catalogue
Importante
As referências em negrito deste capìtulo indicam que as peças citadas não estão presentes nas imagens ao lado do texto, mas devem ser localizadas nesta vista explodida.
Desmontagem do grupo do cilindro/pistão
 
Desaperte as braçadeiras (7) e retire os tubos (8) e (9) dos cilindros (10) e da tampa do alternador.
Caso estejam danificados, desaperte os bocais (6).
Notas
Esta operação é documentada com o motor removido do chassi, após ter desmontado a cabeça (Secção 9 - 4.5, Desmontagem das cabeças do motor).
Retire a junta de vedação (11) do grupo térmico.
Retire os casquilhos (12).
Utilizando a ferramenta 88765.1523 desloque o pistão do cilindro horizontal para próximo do P.M.S.
Retire cuidadosamente o cilindro (10), deslocando-o na perpendicular.
Se necessário, sacuda-o ligeiramente com as duas mãos ou dê pancadas leves com um martelo de borracha, na base do cilindro. Levante-o até ter acesso ao pino (3) do pistão.
Notas
Para uma melhor vedação, é aconselhável orientar as aberturas dos segmentos a 180° entre si.
Na fase de remontagem, para evitar que a operação de introdução do pistão no interior do cilindro seja difìcil, é aconselhável retirar os dois componentes acoplados, procedendo como mostrado a seguir.
Tape a abertura do cárter com um pano, ou papel macio, de modo tal que objectos estranhos ou simples resìduos sólidos não possam cair no interior da base.
Retire a trava (2) do pino (3) do lado da embraiagem.
Actuando do lado oposto, retire o pino o suficiente para desengatar a biela.
Retire totalmente o grupo do cilindro-pistão dos prisioneiros da base. Se for necessário intervir no pistão, retire-o cuidadosamente do cilindro.
Retire dos prisioneiros das cabeças as quatro juntas de vedação OR (A) entre o cilindro e a junta de vedação (5) no grupo do cárter.
Coloque o pistão do cilindro vertical próximo do P.M.S. e actue analogamente no cilindro horizontal, para retirar o grupo do cilindro-pistão vertical.
Importante
Marque os pistões de acordo com o cilindro a que pertencem:
V= Vertical - O= Horizontal.
Revisão dos componentes do grupo do cilindro/pistão
Revisão do cilindro
Verifique se as paredes estão perfeitamente lisas. Efectue a medição do diâmetro do cilindro a 50 mm da superfìcie superior e determine a classe a que pertencem em base aos valores prescritos na Secção 3 - 1.1, Cilindro/pistão. Repita a medição do diâmetro nas três alturas A (10 mm da superfìcie superior), B (50 mm da superfìcie superior) e C (100 mm da superfìcie superior) e em duas direcções a 90° entre si; com as medidas detectadas, verifique que a conicidade e a ovalização entrem nos valores prescritos na Secção 3 - 1.1, Cilindro/pistão.
No caso de danos ou desgaste excessivo, o cilindro deve ser substituìdo uma vez que, por ser revestido com carbonetos de silìcio (que confere às paredes do cilindro uma grande resistência ao atrito e ao desgaste), não pode ser rectificado.
Os cilindros são marcados por uma letra (gravada entre os dois canais de retorno do óleo), indicando a classe a que pertencem.
O acoplamento cilindro-pistão deve ser sempre feito entre classes iguais.
Revisão do pistão
Limpe cuidadosamente o topo do pistão e os sulcos dos segmentos, retirando as incrustações de carbono.
Efectue um controlo visual e dimensional cuidadoso do pistão: não deve apresentar sinais de emperramento, arranhões, fendas ou danos de qualquer espécie.
O diâmetro do pistão deve ser medido a 7,5 mm da base da camisa, na direcção perpendicular ao eixo do pino.
Os pistões devem ser sempre substituìdos em pares.
Revisão do acoplamento do pistão-cilindro
Os pistões estão marcados com uma letra que indica a classe a que pertencem (gravada no topo do pistão).
O acoplamento cilindro-pistão deve ser sempre feito entre classes iguais.
Para os valores, veja a Secção 3 - 1.1, Cilindro/pistão.
Revisão dos pinos
Devem estar perfeitamente polidos, sem arranhões, degraus ou colorações azuladas provocadas por sobreaquecimento. O pino bem lubrificado deve poder deslizar dentro dos alojamentos do pistão sem atrito.
Para os valores da folga de acoplamento com o pistão e a biela, veja a Secção 3 - 1.1, Cilindro/pistão.
Se substituir o pino, deve também substituir o casquilho do pé da biela.
Revisão dos segmentos
Não devem apresentar sinais de emperramentos ou arranhões. Os pistões sobresselentes são fornecidos juntamente com os segmentos e o pino.
Verificação do acoplamento dos segmentos-sulcos no pistão
O limite de desgaste máximo admitido é de 0,15 mm para o segmento superior (1°) e de 0,10 mm para os outros (2° e raspador de óleo).
A marcação deve ficar sempre virada para cima no acoplamento pistão-segmentos.
Verificação do acoplamento dos segmentos-cilindro
Introduza o segmento no cilindro a 50 mm da superfìcie superior, certificando-se de que seja ortogonal ao eixo do cilindro; para isso, ajude-se com um calibre verificando em mais pontos que a superfìcie superior do segmento esteja toda a 50 mm do plano superior do cilindro.
Meça a distância (A) entre as extremidades do segmento:
Remontagem do grupo do cilindro/pistão
Se forem utilizados grupos novos, será necessário acoplar os cilindros e os pistões da mesma selecção (veja o parágrafo “Revisão dos componentes do grupo do cilindro/pistão” desta secção).
Se, durante a desmontagem, tiver efectuado a separação dos pistões dos cilindros, antes de proceder à sua instalação, é necessário orientar as aberturas dos segmentos a 120° entre si (a marca deve ficar sempre virada para o topo do pistão).
Notas
Para uma melhor vedação, é aconselhável orientar as aberturas dos segmentos a 180° entre si.
 
Utilizando uma ferramenta universal, introduza delicadamente o pistão dentro do cilindro (é aconselhável lubrificar o interior do cilindro com óleo do motor antes de introduzi-lo), prestando atenção para que os alojamentos da válvula mais estreitos encontrem-se em correspondência do escape.
Limpe as incrustações anteriores e desengordure as superfìcies de contacto do semi-cárter e dos cilindros.
Verifique que na base estejam instalados os pinos (B) de centragem dos cilindros.
Aplique pasta vedante na junta de vedação (5) e posicione a junta de vedação em contacto com os cárteres.
Utilizando a tampa 88713.1920, insira as juntas de vedação OR (A) em cada prisioneiro e coloque-as na sede no cárter do motor.
Coloque o pé da biela próximo do ponto morto superior e insira o grupo do pistão-cilindro (1-10) nos prisioneiros do cárter.
Coloque o pé da biela no interior do pistão na posição correspondente ao orifìcio do pino (3) e insira-o depois de lubrificado.
O pino (3) deve ficar livre para poder deslizar no casquilho do pé da biela e no pistão (1).
Tape a abertura do cárter com um pano para impedir que algo possa cair no seu interior, em seguida, insira o anel de retenção (2), como mostrado na figura.
Importante
A cada montagem, utilize sempre anéis de retenção (2) novos.
Empurre o cilindro (10) para baixo até ficar em contacto com a base do cárter.
Volte a montar os casquilhos (12).
Insira a junta de vedação (11) da cabeça do cilindro nos prisioneiros. O lado da junta de vedação onde encontra-se o código, deve ser colocado em contacto com a cabeça.
Notas
A particular forma impede a montagem errada da junta de vedação, com a condição de que os orifìcios de passagem do lìquido correspondam àqueles presentes no cilindro.
Efectue as mesmas operações para o outro cilindro e proceda à montagem das cabeças (Secção 9 - 4.5, Montagem das cabeças completas).
Caso tenham sido desmontados, aplique trava-roscas prescrito nos bocais (6) e aperte-os a um binário de 25 Nm (Mìn. 23 Nm - Máx. 27 Nm) (Secção 3 - 3, Binários de aperto do motor).
Monte os tubos (8) e (9) e aperte as braçadeiras (7) a um binário de 2,5 Nm (Mìn. 2 Nm - Máx. 3 Nm) (Secção 3 - 3, Binários de aperto do motor).
 
 
Volte a montar as tampas externas da transmissão e as correias
 
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